domingo, 13 de junho de 2010

Nova, porém madura!

"Uma criança com outra criança... tsc tsc tsc" - Quantas mães jovens já ouviram isso?
Quantas mães jovens recebem olhares de desaprovação e sofrem preconceito pelas ruas?
Todos olham para nossa barriga, achando que somos mulheres/meninas irresponsáveis, que estragamos as nossas vidas para sempre. Muitas realmente podem ser assim, mas muitas outras também simplesmente "vacilaram" (como diz meu pai), e serão excelentes mães, porque se preocupam com o filho acima de qualquer coisa.

Muitas adolescentes que engravidam deixam o filho para a mãe ou algum outro parente criar. Claro que se a pessoa não tiver condições psicológicas para isso, é o melhor (ou menos pior) que faz. Não entendo como alguém pode não querer criar o filho, maaas, a última coisa que quero fazer aqui é julgar alguém!

Ter uma responsabilidade como essa tão nova é realmente difícil, mas não quer dizer que nos sairemos mal ou não saberemos cuidar do nosso filho. Na verdade, há certas vantagens em ser uma mãe jovem.
Agora que ainda não tenho estabilidade na vida, terei que apressar as coisas um pouco. Conciliar estudo com trabalho e família. Mas, daqui 15 anos, terei 33 anos. Espero estar beeeem estável, e ao invés de me preocupar com filhos, aproveitarei bastante a vida, inclusive na companhia da minha filha!
Sou nova; terei mais energia para brincar com ela quando chegar do trabalho, para levá-la ao parque ou zoológico no final de semana. Terei mais paciência para jogar videogame, "Perfil", ou brincar de pique-esconde. Até mesmo para conversar sobre certos assuntos quando tiver na hora, eu ficarei mais à vontade. Serei bem brincalhona e bem humorada, o que tornará melhor a nossa convivência. É tão mais fácil sermos amigas, o que considero importantíssimo entre uma relação de pais e filhos, sendo eu mais nova. Compartilharemos segredos, roupas, bijuterias, sapatos... sairemos juntas ao cinema, festas, boites, bares! Que mãe não quer ser amiga do filho? Eu faço questão!

Quando adolescentes, principalmente, brigamos com os nossos pais, porque discordamos de muitas coisas que eles pensam e a forma como eles agem. Normalmente, quando vêm os filhos, não se lembra mais daquelas coisas que tanto reclamávamos, e muitos acabam cometendo os mesmos "erros" que os pais. Eu, como tenho 18 anos, lembro muito bem das brigas e discussões, que inclusive acontecem às vezes até hoje. Sei que, pelo menos o que discordo na educação e convivência com meus pais, não vou repetir, e muito menos deixar que repitam com ela, como avós.
Se tem uma coisa que me deixará satisfeitíssima, é ver que minha filha aprendeu o que EU ensinei, que a minha filha teve a educação que EU quis dar (claro que estou incluindo o Lucas nesse "EU"), e não outra pessoa. E faço questão que, seja quem for (avós, principalmente), respeite as nossas decisões ao que diz respeito a criação dela. Opiniões são bem vindas, claro, mas não somos obrigados a seguir todos os conselhos. Somos novos sim, e podemos não ter condições financeiras no momento, mas tivemos educação, temos os nossos valores e as nossas opiniões, e o mais importante, apesar do que muitos dizem por causa da gravidez não planejada e fora de hora, somos responsáveis sim e sabemos o que queremos para nossa vida e para a vida da nossa filha.
Queremos que ela tenha muito amor, carinho, responsabilidade, caráter e educação. Isso, com certeza, estamos preparados para oferecê-la. O resto, é resto!

Um comentário:

  1. AMEI! AMEI! AMEI! AMEI!
    Ser mãe nova tem seus (MUITOS, diga-se de passagem) lados bons!
    Se eu pudesse escolher entre engravidar cedo ou não, eu engravidaria.. #NÃOVOUMENTIR!

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