Há 3 meses atrás, eu me encontrava no banheiro da casa da minha avó, com o meu namorado. Eu morava lá naquela época. Estávamos prestes a fazer algo que eu já tinha feito no mínimo três vezes naquele ano que se passara, desde que estávamos juntos. Mas dessa vez alguma coisa estava diferente, e não era só o fato de ele estar lá, presente no momento, mas eu sabia que o resultado tinha chance (grande chance, diga-se de passagem) de ser diferente dos outros. Depois de enrolarmos pouco menos de um mês, compramos o teste.
Por mais que eu quisesse MUITO que o resultado fosse negativo, lá estavam as duas listras rosa – duas porque uma delas indicava a presença do hCG, hormônio presente na gravidez - me provando o contrário, e fazendo meu mundo ideal inteiro d e s m o r o n a r.
Se, para mim, que já tinha me conformado com a possibilidade da gravidez durante esse mês, foi um baque sem igual, imagina para o meu namorado, que realmente acreditava que era só mais um alarme falso! Não sei se eu estava realmente conformada, ou se a ficha demorou a cair. Se bem que... Falando aqui agora... A segunda opção se encaixa melhor.
Tenho comigo que quando coisas inesperadas acontecem em nossa vida, não devemos perder tempo desesperando se isso não for ajudar, mas devemos encarar a situação e pensar, antes de mais nada, nos pontos positivos e em seguida no que fazer para melhorar os negativos. E foi assim que se seguiu a última semana de janeiro de 2010, eu tentando mostrar ao meu namorado o que o choque e o desespero não o deixavam ver. Acho que consegui, pois pouco tempo depois ele já estava aceitando BEEEM melhor toda a situação.
Uma dica para quem passar por essa situação é: não guarde para você o que acabou de descobrir. Tente conversar com amigos que vão te apoiar e não te julgar. Sabemos que engravidamos por algum vacilo nosso, e não por falta de informação, e ninguém precisa te dar lições de moral – salvo exceções como pais ou responsáveis. Tudo que a gente precisa nessa hora é acreditar que as coisas vão se ajeitar e vai dar tudo certo; que teremos amigos ali, do nosso lado, nos apoiando no que for preciso. Eu contei para minhas amigas mais próximas assim que soube, e isso aliviou bastante o nó que apertava minha garganta, o que não aconteceu com meu namorado, que se “trancou” emocionalmente durante uma semana – a famosa fase da negação – mas quando ele contou para alguém foi que as coisas começaram a melhorar (principalmente quando esse ‘alguém’ foi o pai e a mãe dele).
Não preciso dizer o quanto estamos felizes com esse bebezinho que está a caminho, agora que já se passaram tantas semanas. Demorei para relatar esse momento, mas com um pouco de esforço farei uma retrospectiva desde que tudo começou, até alcançar o meu presente estado.
Até breve! :)
Obaaa, vo te um irmãozinho...
ResponderExcluirVou lendo todos os posts... Minha aventura já está na parte 3: tenho 3 filhas!, rsrsrs e vou linkar para te seguir. Bjs
ResponderExcluirMaria, teu blog é um charme! To lendo hj o início. Gosto de acompanhar o início de tudo. Faço isso com poucos blogs pois é difícil ter tempo.
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